terça-feira, 30 de dezembro de 2014


1 de janeiro: SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS e Dia Mundial da Paz


Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2015

MENSAGEM
Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial da Paz (2015)


Já não escravos, mas irmãos
1. No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade.
Já, na minha mensagem para o 1º de Janeiro passado, fazia notar que «o anseio duma vida plena (…) contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar».1 Sendo o homem um ser relacional, destinado a realizar-se no contexto de relações interpessoais inspiradas pela justiça e a caridade, é fundamental para o seu desenvolvimento que sejam reconhecidas e respeitadas a sua dignidade, liberdade e autonomia. Infelizmente, o flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade. Tal fenómeno abominável, que leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a sua liberdade e dignidade, assume múltiplas formas sobre as quais desejo deter-me, brevemente, para que, à luz da Palavra de Deus, possamos considerar todos os homens, «já não escravos, mas irmãos».
À escuta do projecto de Deus para a humanidade
2. O tema, que escolhi para esta mensagem, inspira-se na Carta de São Paulo a Filémon; nela, o Apóstolo pede ao seu colaborador para acolher Onésimo, que antes era escravo do próprio Filémon mas agora tornou-se cristão, merecendo por isso mesmo, segundo Paulo, ser considerado um irmão. Escreve o Apóstolo dos gentios: «Ele foi afastado por breve tempo, a fim de que o recebas para sempre, não já como escravo, mas muito mais do que um escravo, como irmão querido» (Flm 15-16). Tornando-se cristão, Onésimo passou a ser irmão de Filémon. Deste modo, a conversão a Cristo, o início duma vida de discipulado em Cristo constitui um novo nascimento (cf. 2 Cor 5, 17; 1 Ped 1, 3), que regenera a fraternidade como vínculo fundante da vida familiar e alicerce da vida social.
Lemos, no livro do Génesis (cf. 1, 27-28), que Deus criou o ser humano como homem e mulher e abençoou-os para que crescessem e se multiplicassem: a Adão e Eva, fê-los pais, que, no cumprimento da bênção de Deus para ser fecundos e multiplicar-se, geraram a primeira fraternidade: a de Caim e Abel. Saídos do mesmo ventre, Caim e Abel são irmãos e, por isso, têm a mesma origem, natureza e dignidade de seus pais, criados à imagem e semelhança de Deus.
Mas, apesar de os irmãos estarem ligados por nascimento e possuírem a mesma natureza e a mesma dignidade, a fraternidade exprime também a multiplicidade e a diferença que existe entre eles. Por conseguinte, como irmãos e irmãs, todas as pessoas estão, por natureza, relacionadas umas com as outras, cada qual com a própria especificidade e todas partilhando a mesma origem, natureza e dignidade. Em virtude disso, a fraternidade constitui a rede de relações fundamentais para a construção da família humana criada por Deus.
Infelizmente, entre a primeira criação narrada no livro do Génesis e o novo nascimento em Cristo – que torna, os crentes, irmãos e irmãs do «primogénito de muitos irmãos» (Rom 8, 29) –, existe a realidade negativa do pecado, que interrompe tantas vezes a nossa fraternidade de criaturas e deforma continuamente a beleza e nobreza de sermos irmãos e irmãs da mesma família humana. Caim não só não suporta o seu irmão Abel, mas mata-o por inveja, cometendo o primeiro fratricídio. «O assassinato de Abel por Caim atesta, tragicamente, a rejeição radical da vocação a ser irmãos. A sua história (cf. Gen 4, 1-16) põe em evidência o difícil dever, a que todos os homens são chamados, de viver juntos, cuidando uns dos outros».2
Também na história da família de Noé e seus filhos (cf. Gen 9, 18-27), é a falta de piedade de Cam para com seu pai, Noé, que impele este a amaldiçoar o filho irreverente e a abençoar os outros que o tinham honrado, dando assim lugar a uma desigualdade entre irmãos nascidos do mesmo ventre.
Na narração das origens da família humana, o pecado de afastamento de Deus, da figura do pai e do irmão torna-se uma expressão da recusa da comunhão e traduz-se na cultura da servidão (cf. Gen 9, 25-27), com as consequências daí resultantes que se prolongam de geração em geração: rejeição do outro, maus-tratos às pessoas, violação da dignidade e dos direitos fundamentais, institucionalização de desigualdades. Daqui se vê a necessidade duma conversão contínua à Aliança levada à perfeição pela oblação de Cristo na cruz, confiantes de que, «onde abundou o pecado, superabundou a graça (…) por Jesus Cristo» (Rom 5, 20.21). Ele, o Filho amado (cf. Mt 3, 17), veio para revelar o amor do Pai pela humanidade. Todo aquele que escuta o Evangelho e acolhe o seu apelo à conversão, torna-se, para Jesus, «irmão, irmã e mãe» (Mt 12, 50) e, consequentemente, filho adoptivo de seu Pai (cf. Ef 1, 5).
No entanto, os seres humanos não se tornam cristãos, filhos do Pai e irmãos em Cristo por imposição divina, isto é, sem o exercício da liberdade pessoal, sem se converterem livremente a Cristo. Ser filho de Deus requer que primeiro se abrace o imperativo da conversão: «Convertei-vos – dizia Pedro no dia de Pentecostes – e peça cada um o baptismo em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos seus pecados; recebereis, então, o dom do Espírito Santo» (Act 2, 38). Todos aqueles que responderam com a fé e a vida àquela pregação de Pedro, entraram na fraternidade da primeira comunidade cristã (cf. 1 Ped 2, 17; Act 1, 15.16; 6, 3; 15, 23): judeus e gregos, escravos e homens livres (cf. 1 Cor 12, 13; Gal 3, 28), cuja diversidade de origem e estado social não diminui a dignidade de cada um, nem exclui ninguém do povo de Deus. Por isso, a comunidade cristã é o lugar da comunhão vivida no amor entre os irmãos (cf. Rom 12, 10; 1 Tes 4, 9; Heb 13, 1; 1 Ped 1, 22; 2 Ped 1, 7).
Tudo isto prova como a Boa Nova de Jesus Cristo – por meio de Quem Deus «renova todas as coisas» (Ap 21, 5)3 – é capaz de redimir também as relações entre os homens, incluindo a relação entre um escravo e o seu senhor, pondo em evidência aquilo que ambos têm em comum: a filiação adoptiva e o vínculo de fraternidade em Cristo. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai» (Jo 15, 15).
As múltiplas faces da escravatura, ontem e hoje
3. Desde tempos imemoriais, as diferentes sociedades humanas conhecem o fenómeno da sujeição do homem pelo homem. Houve períodos na história da humanidade em que a instituição da escravatura era geralmente admitida e regulamentada pelo direito. Este estabelecia quem nascia livre e quem, pelo contrário, nascia escravo, bem como as condições em que a pessoa, nascida livre, podia perder a sua liberdade ou recuperá-la. Por outras palavras, o próprio direito admitia que algumas pessoas podiam ou deviam ser consideradas propriedade de outra pessoa, a qual podia dispor livremente delas; o escravo podia ser vendido e comprado, cedido e adquirido como se fosse uma mercadoria qualquer.
Hoje, na sequência duma evolução positiva da consciência da humanidade, a escravatura – delito de lesa humanidade4 – foi formalmente abolida no mundo. O direito de cada pessoa não ser mantida em estado de escravidão ou servidão foi reconhecido, no direito internacional, como norma inderrogável.
Mas, apesar de a comunidade internacional ter adoptado numerosos acordos para pôr termo à escravatura em todas as suas formas e ter lançado diversas estratégias para combater este fenómeno, ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura.
Penso em tantos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos sectores, a nível formal e informal, desde o trabalho doméstico ao trabalho agrícola, da indústria manufactureira à mineração, tanto nos países onde a legislação do trabalho não está conforme às normas e padrões mínimos internacionais, como – ainda que ilegalmente – naqueles cuja legislação protege o trabalhador.
Penso também nas condições de vida de muitos migrantes que, ao longo do seu trajecto dramático, padecem a fome, são privados da liberdade, despojados dos seus bens ou abusados física e sexualmente. Penso em tantos deles que, chegados ao destino depois duma viagem duríssima e dominada pelo medo e a insegurança, ficam detidos em condições às vezes desumanas. Penso em tantos deles que diversas circunstâncias sociais, políticas e económicas impelem a passar à clandestinidade, e naqueles que, para permanecer na legalidade, aceitam viver e trabalhar em condições indignas, especialmente quando as legislações nacionais criam ou permitem uma dependência estrutural do trabalhador migrante em relação ao dador de trabalho como, por exemplo, condicionando a legalidade da estadia ao contrato de trabalho… Sim! Penso no «trabalho escravo».
Penso nas pessoas obrigadas a prostituírem-se, entre as quais se contam muitos menores, e nas escravas e escravos sexuais; nas mulheres forçadas a casar-se, quer as que são vendidas para casamento quer as que são deixadas em sucessão a um familiar por morte do marido, sem que tenham o direito de dar ou não o próprio consentimento.
Não posso deixar de pensar a quantos, menores e adultos, são objecto de tráfico e comercialização para remoção de órgãos, para ser recrutados como soldados, para servir de pedintes, para actividades ilegais como a produção ou venda de drogas, ou para formas disfarçadas de adopção internacional.
Penso, enfim, em todos aqueles que são raptados e mantidos em cativeiro por grupos terroristas, servindo os seus objectivos como combatentes ou, especialmente no que diz respeito às meninas e mulheres, como escravas sexuais. Muitos deles desaparecem, alguns são vendidos várias vezes, torturados, mutilados ou mortos.
Algumas causas profundas da escravatura
4. Hoje como ontem, na raiz da escravatura, está uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objecto. Quando o pecado corrompe o coração do homem e o afasta do seu Criador e dos seus semelhantes, estes deixam de ser sentidos como seres de igual dignidade, como irmãos e irmãs em humanidade, passando a ser vistos como objectos. Com a força, o engano, a coacção física ou psicológica, a pessoa humana – criada à imagem e semelhança de Deus – é privada da liberdade, mercantilizada, reduzida a propriedade de alguém; é tratada como meio, e não como fim.
Juntamente com esta causa ontológica – a rejeição da humanidade no outro –, há outras causas que concorrem para se explicar as formas actuais de escravatura. Entre elas, penso em primeiro lugar na pobreza, no subdesenvolvimento e na exclusão, especialmente quando os três se aliam com a falta de acesso à educação ou com uma realidade caracterizada por escassas, se não mesmo inexistentes, oportunidades de emprego. Não raro, as vítimas de tráfico e servidão são pessoas que procuravam uma forma de sair da condição de pobreza extrema e, dando crédito a falsas promessas de trabalho, caíram nas mãos das redes criminosas que gerem o tráfico de seres humanos. Estas redes utilizam habilmente as tecnologias informáticas modernas para atrair jovens e adolescentes de todos os cantos do mundo.
Entre as causas da escravatura, deve ser incluída também a corrupção daqueles que, para enriquecer, estão dispostos a tudo. Na realidade, a servidão e o tráfico das pessoas humanas requerem uma cumplicidade que muitas vezes passa através da corrupção dos intermediários, de alguns membros das forças da polícia, de outros actores do Estado ou de variadas instituições, civis e militares. «Isto acontece quando, no centro de um sistema económico, está o deus dinheiro, e não o homem, a pessoa humana. Sim, no centro de cada sistema social ou económico, deve estar a pessoa, imagem de Deus, criada para que fosse o dominador do universo. Quando a pessoa é deslocada e chega o deus dinheiro, dá-se esta inversão de valores».5
Outras causas da escravidão são os conflitos armados, as violências, a criminalidade e o terrorismo. Há inúmeras pessoas raptadas para ser vendidas, recrutadas como combatentes ou exploradas sexualmente, enquanto outras se vêem obrigadas a emigrar, deixando tudo o que possuem: terra, casa, propriedades e mesmo os familiares. Estas últimas, impelidas a procurar uma alternativa a tão terríveis condições, mesmo à custa da própria dignidade e sobrevivência, arriscam-se assim a entrar naquele círculo vicioso que as torna presa da miséria, da corrupção e das suas consequências perniciosas.
Um compromisso comum para vencer a escravatura
5. Quando se observa o fenómeno do comércio de pessoas, do tráfico ilegal de migrantes e de outras faces conhecidas e desconhecidas da escravidão, fica-se frequentemente com a impressão de que o mesmo tem lugar no meio da indiferença geral.
Sem negar que isto seja, infelizmente, verdade em grande parte, apraz-me mencionar o enorme trabalho que muitas congregações religiosas, especialmente femininas, realizam silenciosamente, há tantos anos, a favor das vítimas. Tais institutos actuam em contextos difíceis, por vezes dominados pela violência, procurando quebrar as cadeias invisíveis que mantêm as vítimas presas aos seus traficantes e exploradores; cadeias, cujos elos são feitos não só de subtis mecanismos psicológicos que tornam as vítimas dependentes dos seus algozes, através de chantagem e ameaça a eles e aos seus entes queridos, mas também através de meios materiais, como a apreensão dos documentos de identidade e a violência física. A actividade das congregações religiosas está articulada a três níveis principais: o socorro às vítimas, a sua reabilitação sob o perfil psicológico e formativo e a sua reintegração na sociedade de destino ou de origem.
Este trabalho imenso, que requer coragem, paciência e perseverança, merece o aplauso da Igreja inteira e da sociedade. Naturalmente o aplauso, por si só, não basta para se pôr termo ao flagelo da exploração da pessoa humana. Faz falta também um tríplice empenho a nível institucional: prevenção, protecção das vítimas e acção judicial contra os responsáveis. Além disso, assim como as organizações criminosas usam redes globais para alcançar os seus objectivos, assim também a acção para vencer este fenómeno requer um esforço comum e igualmente global por parte dos diferentes actores que compõem a sociedade.
Os Estados deveriam vigiar por que as respectivas legislações nacionais sobre as migrações, o trabalho, as adopções, a transferência das empresas e a comercialização de produtos feitos por meio da exploração do trabalho sejam efectivamente respeitadoras da dignidade da pessoa. São necessárias leis justas, centradas na pessoa humana, que defendam os seus direitos fundamentais e, se violados, os recuperem reabilitando quem é vítima e assegurando a sua incolumidade, como são necessários também mecanismos eficazes de controle da correcta aplicação de tais normas, que não deixem espaço à corrupção e à impunidade. É preciso ainda que seja reconhecido o papel da mulher na sociedade, intervindo também no plano cultural e da comunicação para se obter os resultados esperados.
As organizações intergovernamentais são chamadas, no respeito pelo princípio da subsidiariedade, a implementar iniciativas coordenadas para combater as redes transnacionais do crime organizado que gerem o mercado de pessoas humanas e o tráfico ilegal dos migrantes. Torna-se necessária uma cooperação a vários níveis, que englobe as instituições nacionais e internacionais, bem como as organizações da sociedade civil e do mundo empresarial.
Com efeito, as empresas6 têm o dever não só de garantir aos seus empregados condições de trabalho dignas e salários adequados, mas também de vigiar por que não tenham lugar, nas cadeias de distribuição, formas de servidão ou tráfico de pessoas humanas. A par da responsabilidade social da empresa, aparece depois a responsabilidade social do consumidor. Na realidade, cada pessoa deveria ter consciência de que «comprar é sempre um acto moral, para além de económico».7
As organizações da sociedade civil, por sua vez, têm o dever de sensibilizar e estimular as consciências sobre os passos necessários para combater e erradicar a cultura da servidão.
Nos últimos anos, a Santa Sé, acolhendo o grito de sofrimento das vítimas do tráfico e a voz das congregações religiosas que as acompanham rumo à libertação, multiplicou os apelos à comunidade internacional pedindo que os diversos actores unam os seus esforços e cooperem para acabar com este flagelo.8 Além disso, foram organizados alguns encontros com a finalidade de dar visibilidade ao fenómeno do tráfico de pessoas e facilitar a colaboração entre os diferentes actores, incluindo peritos do mundo académico e das organizações internacionais, forças da polícia dos diferentes países de origem, trânsito e destino dos migrantes, e representantes dos grupos eclesiais comprometidos em favor das vítimas. Espero que este empenho continue e se reforce nos próximos anos.
Globalizar a fraternidade, não a escravidão nem a indiferença
6. Na sua actividade de «proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade»,9 a Igreja não cessa de se empenhar em acções de carácter caritativo guiada pela verdade sobre o homem. Ela tem o dever de mostrar a todos o caminho da conversão, que induz a voltar os olhos para o próximo, a ver no outro – seja ele quem for – um irmão e uma irmã em humanidade, a reconhecer a sua dignidade intrínseca na verdade e na liberdade, como nos ensina a história de Josefina Bakhita, a Santa originária da região do Darfur, no Sudão. Raptada por traficantes de escravos e vendida a patrões desalmados desde a idade de nove anos, haveria de tornar-se, depois de dolorosas vicissitudes, «uma livre filha de Deus» mediante a fé vivida na consagração religiosa e no serviço aos outros, especialmente aos pequenos e fracos. Esta Santa, que viveu a cavalo entre os séculos XIX e XX, é também hoje testemunha exemplar de esperança10 para as numerosas vítimas da escravatura e pode apoiar os esforços de quantos se dedicam à luta contra esta «ferida no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo».11
Nesta perspectiva, desejo convidar cada um, segundo a respectiva missão e responsabilidades particulares, a realizar gestos de fraternidade a bem de quantos são mantidos em estado de servidão. Perguntemo-nos, enquanto comunidade e indivíduo, como nos sentimos interpelados quando, na vida quotidiana, nos encontramos ou lidamos com pessoas que poderiam ser vítimas do tráfico de seres humanos ou, quando temos de comprar, se escolhemos produtos que poderiam razoavelmente resultar da exploração de outras pessoas. Há alguns de nós que, por indiferença, porque distraídos com as preocupações diárias, ou por razões económicas, fecham os olhos. Outros, pelo contrário, optam por fazer algo de positivo, comprometendo-se nas associações da sociedade civil ou praticando no dia-a-dia pequenos gestos como dirigir uma palavra, trocar um cumprimento, dizer «bom dia» ou oferecer um sorriso; estes gestos, que têm imenso valor e não nos custam nada, podem dar esperança, abrir estradas, mudar a vida a uma pessoa que tacteia na invisibilidade e mudar também a nossa vida face a esta realidade.
Temos de reconhecer que estamos perante um fenómeno mundial que excede as competências de uma única comunidade ou nação. Para vencê-lo, é preciso uma mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenómeno. Por esta razão, lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo,12 o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45).
Sabemos que Deus perguntará a cada um de nós: Que fizeste do teu irmão? (cf. Gen 4, 9-10). A globalização da indiferença, que hoje pesa sobre a vida de tantas irmãs e de tantos irmãos, requer de todos nós que nos façamos artífices duma globalização da solidariedade e da fraternidade que possa devolver-lhes a esperança e levá-los a retomar, com coragem, o caminho através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que este traz consigo e que Deus coloca nas nossas mãos.
Vaticano, 8 de Dezembro de 2014.
FRANCISCUS

Dez coisas que precisa de pôr de lado se quiser seguir em frente

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De tempos em tempos, reavaliamos nossa vida e a necessidade da mudança para termos uma vida mais plena é urgente. Cansamos de nos machucar ou de adiarmos a realização de alguns sonhos devido aos percalços do caminho, seja lá por causa de algo em nossa vida que não funciona da forma que queríamos ou por causa de alguém que dependemos em algum ponto. Há pedras no caminho que nos servem de degraus, mas há muitas outras que não nos ajudam a seguir em frente, muitas destas nos afastam do que realmente queremos na vida, fomentam o homem natural que há em nós, e que é inimigo de Deus.

Para conseguir realizar os sonhos vivendo em paz com nosso espírito, precisamos fazer metas e medir resultados. Se eles nunca saem da fase do “querer”, são apenas desejos. Para realizar alguns sonhos, precisamos deixar de lado algumas coisas se quisermos ir ao seu encontro. Veja aqui 10 destas:

1. Deixar que as opiniões alheias controlem a sua vida
Não é o que os outros pensam, mas o que você pensa de você mesmo que conta. Você precisa fazer o que é melhor para você e sua vida, não o que é melhor para todo mundo.

2. A vergonha de erros passados
Seu passado só pode influenciar seu futuro positivamente se você tiver aprendido com seus erros, não repetindo-os. Se você se arrependeu, aprendeu a lição e melhorou, perdoe-se. A única coisa, porém, que influenciará seu futuro é como você age agora.

3. Ser indeciso em relação ao que você quer
Você nunca sairá do lugar se você primeiramente não decidir que é hora de seguir em frente. Tomar decisões e definir de uma vez por todas o que você quer e onde quer chegar é imprescindível, e ir atrás do que se quer com paixão é indispensável.

4. Adiar metas que farão a diferença
Se você sabe que muito em sua vida depende de coisas que você precisa fazer e que, adiando-as, você ficará estacionado e não progredirá, pare definitivamente de adiar sua realização! Tome a coragem de começar agora, hoje, o que precisa mudar, e faça uma meta de fazer um pouco daquilo todos os dias até que se torne um hábito.

5. Sendo omisso ou escolher deixar para depois o que pode se fazer agora
Ninguém pode escolher quando vai morrer ou como. Mas você pode decidir como vai viver, e a hora é agora. Cada dia é uma nova oportunidade e chance de poder escolher e viver plenamente.

6. Você precisa estar certo
Não há dúvidas que todos querem acertar e fazer a coisa correta. Mas muitos deixam de tentar somente pelo medo de errar. Permita-se o direito de errar. Se você não tentar, você perderá sua habilidade de aprender novas coisas e seguir em frente com sua vida.

7. Correndo de problemas que precisam ser resolvidos
Primeiramente, pare de correr. Escolha um problema hoje e pare para resolvê-lo. Seja comunicação, apreciação, perdão, amor, o que quer que esteja impedindo suas relações com as pessoas de serem completas. Não deixe que os dias passem sem resolver esses problemas. Ame mais intensamente.

8. Dando desculpas ao invés de decisões
Os maiores fracassos acontecem quando ficamos a dar desculpas ao invés de tomar decisões e agir de acordo como precisamos. Quando nos omitimos, juntamo-nos àqueles que escolhem nada fazer.

9. Deixando-se focar no positivo
Reclamar é pessimismo. Ficar pensando no que poderia ser mas não foi, também. O que você vê depende inteiramente do que você está procurando. Se você não aprender a focar no lado positivo de todas as coisas e aprender a ser grato pelas boas coisas e pessoas em sua vida, será quase impossível ser feliz completamente.

10. Não apreciar o momento presente
Seja ficar pendurado no passado ou com medo do futuro, ao invés de apreciar o agora e as pequenas coisas que fazem seu dia a dia. A vida é válida pelos momentos felizes, e na maioria das vezes, a maior parte da vida é feita de momentos simples que se completam todos os dias.

Há duas escolhas na vida: aceitar as condições que você está vivendo agora, ou aceitar a responsabilidade que você tem de mudá-las.

“A melhor época de se plantar uma árvore é vinte anos atrás. A segunda melhor época é agora.” – Provérbio Popular.
 
Por Chris Ayres (Portal Família)
Fonte: aqui

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Papa reza por casais em dificuldade e elogia famílias numerosas

Francisco deixou saudação a todos os avós num dia em que recordou de novo as vítimas da crise económica
(Lusa)
O Papa rezou hoje no Vaticano pelas famílias que vivem momentos de dificuldade e de “desunião”, apelando à solidariedade da Igreja para os que sofrem as consequências da crise económica.
“A nossa solidariedade concreta não falte, especialmente, diante das famílias que estão a viver situações mais difíceis por causa das doenças, da falta de trabalho, das discriminações, da necessidade de emigrar”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
Francisco aludiu ainda à falta de entendimento entre casais e às situações familiares em que faltam, por vários motivos, “a paz, a harmonia e o perdão”.
A Igreja Católica celebra a festa litúrgica da Sagrada Família de Nazaré no primeiro domingo depois do Natal.
Na sua reflexão, o Papa disse que Jesus é aquele que “aproxima as gerações”, pedindo uma salva de palmas para os avós, em reconhecimento pela sua “importante” presença nas famílias e na sociedade.
O momento de oração aconteceu meia hora depois de o Papa ter recebido em audiência cerca de sete mil membros de famílias numerosas na Sala Paulo VI, do Vaticano.
Francisco disse aos presentes que “maternidade e paternidade são um dom de Deus” e que cada filho é uma “criatura única que nunca mais se vai repetir na história da humanidade”, elogiando o “milagre” de cada novo ser humano.
“Um filho é um milagre que muda a vida”, insistiu.
Dirigindo-se aos membros da Confederação Europeia das Famílias Numerosas, o Papa sublinhou que “os filhos e filhas de uma família numerosa são mais capazes de comunhão fraterna desde a primeira infância”.
“Num mundo marcado, muitas vezes, pelo egoísmo, a família numerosa é uma escola de solidariedade e de partilha e esta atitude vai depois beneficiar toda a sociedade”, precisou.
Francisco alertou para a necessidade de passar das palavras aos atos no apoio a estas famílias, em especial perante a quebra da natalidade, porque o Estado tem “todo o interesse” em investir nas famílias numerosas.
O Papa agradeceu depois aos vários movimentos da Igreja que acompanham estas pessoas, concluindo com uma oração pelas “famílias mais atingidas pela crise económica, aquelas onde o pai ou a mãe perderam o trabalho” e as “famílias que sofrem nos afetos mais caros, as que são tentadas a render-se à solidão e à divisão”.
Fonte: aqui

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O bem não faz barulho e o barulho não faz bem

Neste Natal, quanto de bem e de belo não nasceu no coração e na vida de tanta gente!
Quantas indiferenças aquecidas...
Quantos gestos de alegria...
Quantas mãos carregadas de solidariedade...
Quantos silêncios que falam...
Quantas falas que quebraram velhos silêncios...
Quanta companhia oferecida..
Quanta esperança renascida...
Quanta paz reconquistada...
Quanta fé revivida...
Quanto calor familiar reaceso...
Afinal ELE nasceu
e com Ele um mundo novo.
Basta querer.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A bênção de Natal do Papa Francisco

A tradicional mensagem "Urbi et Orbi" do Santo Padre
(Lusa)


Queridos irmãos e irmãs, bom Natal!

Jesus, o Filho de Deus, o Salvador do mundo, nasceu para nós. Nasceu em Belém de uma virgem, dando cumprimento às profecias antigas. A virgem chama-se Maria; o seu esposo, José.

São as pessoas humildes, cheias de esperança na bondade de Deus, que acolhem Jesus e O reconhecem. Assim o Espírito Santo iluminou os pastores de Belém, que acorreram à gruta e adoraram o Menino. E mais tarde o Espírito guiou até ao templo de Jerusalém Simeão e Ana, humildes anciãos, e eles reconheceram em Jesus o Messias. «Meus olhos viram a salvação – exclama Simeão – que ofereceste a todos os povos» (Lc 2, 30-31).

Sim, irmãos, Jesus é a salvação para cada pessoa e para cada povo!

A Ele, Salvador do mundo, peço hoje que olhe para os nossos irmãos e irmãs do Iraque e da Síria que há tanto tempo sofrem os efeitos do conflito em curso e, juntamente com os membros de outros grupos étnicos e religiosos, padecem uma perseguição brutal. Que o Natal lhes dê esperança, como aos inúmeros desalojados, deslocados e refugiados, crianças, adultos e idosos, da Região e do mundo inteiro; mude a indiferença em proximidade e a rejeição em acolhimento, para que todos aqueles que agora estão na provação possam receber a ajuda humanitária necessária para sobreviver à rigidez do inverno, retornar aos seus países e viver com dignidade. Que o Senhor abra os corações à confiança e dê a sua paz a todo o Médio Oriente, a começar pela Terra abençoada do seu nascimento, sustentando os esforços daqueles que estão activamente empenhados no diálogo entre Israelitas e Palestinianos.

Jesus, Salvador do mundo, olhe para quantos sofrem na Ucrânia e conceda àquela amada terra a graça de superar as tensões, vencer o ódio e a violência e embocar um caminho novo de fraternidade e reconciliação.

Cristo Salvador dê paz à Nigéria, onde – mesmo nestas horas – mais sangue foi derramado e muitas pessoas se encontram injustamente subtraídas aos seus entes queridos e mantidas reféns ou massacradas. Invoco paz também para outras partes do continente africano. Penso de modo particular na Líbia, no Sudão do Sul, na República Centro-Africana e nas várias regiões da República Democrática do Congo; e peço a quantos têm responsabilidades políticas que se empenhem, através do diálogo, a superar os contrastes e construir uma convivência fraterna duradoura.

Jesus salve as inúmeras crianças vítimas de violência, feitas objecto de comércio ilícito e tráfico de pessoas, ou forçadas a tornar-se soldados; crianças, tantas crianças vítimas de abuso. Dê conforto às famílias das crianças que, na semana passada, foram assassinadas no Paquistão. Acompanhe todos os que sofrem pelas doenças, especialmente as vítimas da epidemia de ébola, sobretudo na Libéria, Serra Leoa e Guiné. Ao mesmo tempo que do íntimo do coração agradeço àqueles que estão trabalhando corajosamente para assistir os doentes e os seus familiares, renovo um premente apelo a que sejam garantidas a assistência e as terapias necessárias.

Jesus Menino. Penso em todas as crianças assassinadas e maltratadas hoje, seja naquelas que o são antes de ver a luz, privadas do amor generoso dos seus pais e sepultadas no egoísmo duma cultura que não ama a vida; seja nas crianças desalojadas devido às guerras e perseguições, abusadas e exploradas sob os nossos olhos e o nosso silêncio cúmplice; seja ainda nas crianças massacradas nos bombardeamentos, inclusive onde o Filho de Deus nasceu. Ainda hoje o seu silêncio impotente grita sob a espada de tantos Herodes. Sobre o seu sangue, estende-se hoje a sombra dos Herodes do nosso tempo. Verdadeiramente há tantas lágrimas neste Natal que se juntam às lágrimas de Jesus Menino!

Queridos irmãos e irmãs, que hoje o Espírito Santo ilumine os nossos corações, para podermos reconhecer no Menino Jesus, nascido em Belém da Virgem Maria, a salvação oferecida por Deus a cada um de nós, a todo o ser humano e a todos os povos da terra. Que o poder de Cristo, que é libertação e serviço, se faça sentir a tantos corações que sofrem guerras, perseguições, escravidão. Que este poder divino tire, com a sua mansidão, a dureza dos corações de tantos homens e mulheres imersos no mundanismo e na indiferença, na globalização da indiferença. Que a sua força redentora transforme as armas em arados, a destruição em criatividade, o ódio em amor e ternura. Assim poderemos dizer com alegria: «Os nossos olhos viram a vossa salvação».

Com estes pensamentos, a todos bom Natal!
Fonte: aqui

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

GASPTA E A CAMPANHA SOLIDÁRIA DA ÓPTICA PARENTE







A Óptica Parente promoveu uma campanha solidária visando a recolha de brinquedos.
O GASPTA (Grupo de Ação Sócio-Caritativo da Paróquia de S. Pedro de Tarouca) foi um dos beneficiados da referida campanha.
Na tarde deste dia, um representante da Óptica Parente fez entrega na sede do GASPTA de brinquedos recolhidos.
Impressionou a alegria com que um grupinho de crianças disse "obrigado" ao receber o seu brinquedo!  Crianças. Elas merecem tudo!
Felicitações ao GASPTA que soube estar atento e captar o resultado da campanha.
Obrigado à Óptica Parente pela iniciativa e pela doação.

domingo, 21 de dezembro de 2014

CAMINHADA DO ADVENTO E NATAL

4ª semana do Advento e Natal
“DEUS PRÓXIMO E AMIGO DE TODAS AS FAMÍLIAS”

Palavra de Deus: “Faz o que te pede o teu coração, porque o Senhor está contigo” (2Sm. 7,3)

Motivação Pastoral: de todas as famílias

Compromisso: - Tornar visível o Deus connosco através de uma boa ação para com o próximo (visita a um doente, ajudar quem trata de doentes, partilhar algo de nosso com uma família carenciada, etc)

Gesto em comunidade:
- Oração do Advento/Natal no fim da Eucaristia.
- Continuar a construir o símbolo
- participar na campanha 10 milhões de estrelas
- Trazer o presépio para o meio do mundo (Rotunda do Mártir)
- Procurar celebrar o Sacramento da Reconciliação

Gesto Familiar:
- Continuar a construir o símbolo
- Rezar em família a oração proposta, com a TV desligada.
- Colaborar mais e de boa vontade nas pequenas coisas da vida familiar


 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Uma Igreja mãe

 OR
Papa Francisco disse hoje no Vaticano que o Natal celebra a “novidade de Deus” que cria de novo o mundo, “de um modo ainda mais maravilhoso”.
“Abramo-nos ao Espírito de Deus. Nós, sozinhos, não conseguimos: é Ele que pode fazer as coisas”, declarou, na última homilia de 2014 na Missa matinal celebrada na capela da Casa de Santa Marta.
A reflexão partiu dos relatos bíblicos dos nascimentos milagrosos de Sansão e João Batista, cujas mães eram estéreis.
“Este é um sinal da humanidade incapaz de dar um passo em frente”, observou Francisco, para quem “da esterilidade, o Senhor é capaz de recomeçar uma nova descendência, uma nova vida”.
“É esta a mensagem de hoje. Quando a humanidade acaba e não pode prosseguir, chega a graça e chega o Filho, trazendo a Salvação. E aquela Criação ‘esgotada’ deixa lugar à nova criação”, prosseguiu.
A intervenção centrou-se depois na necessidade de a Igreja ser “mãe” e não uma “empresária”, ocupada com negócios.
“A Igreja é mãe e torna-se mãe somente quando se abre à novidade de Deus, à força do Espírito. Quando diz a si mesma: ‘Eu faço tudo, mas acabei, não vou mais fazer ‘, vem o Espírito”, observou.
O Papa convidou a rezar pela “esterilidade de egoísmos, de poder” que se encontra nas comunidades católicas.
“Que este Natal faça a nossa Igreja aberta ao dom de Deus, que se deixe surpreender pelo Espírito Santo e seja uma Igreja que faça filhos, uma Igreja mãe. Mãe. Muitas vezes eu penso que a Igreja nalguns lugares é mais empresária do que mãe”, concluiu.
In agência ecclesia

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Papa Francisco: aniversário e as três dicas para viver o Natal

Hoje Papa faz 78 anos, rezemos por ele especialmente neste dia.
Veja aqui

Papa Francisco dá 3 dicas para viver bem o Natal
Em um discurso improvisado durante sua recente visita a uma paróquia romana
Papa a San Giuseppe all'Aurelio
Poucos dias antes do Natal, o Papa Francisco, em sua oitava visita a uma paróquia romana, convidou a viver as festividades natalinas com mais alegria cristã e menos preocupação com os presentes. 
Segundo o Papa, há três maneiras de viver o Natal de maneira digna: rezar, agradecer a Deus e ajudar os outros. “Rezemos nestes dias, demos graças a Deus e depois pensemos: como levar alívio a quem sofre? Ajudar os outros. Assim, chegaremos ungidos ao nascimento de Cristo, o Ungido”, disse Francisco. 
É preciso agradecer todas as coisas boas que a vida nos dá, e não viver só se lamentando. O cristão não pode viver assim, com “a cara fechada, inquieto, amargurado. Um santo nunca tem cara fúnebre”, recordou. 
Oração, gratidão e caridade: você aceita o desafio do Papa?
Fonte: aqui

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Caminhada do Advento: 3ª semana



3ª semana do Advento
Palavra de Deus: “Vivei sempre alegres, orai sem cessar, dai graças” (1Tess. 5,16)
Motivação Pastoral: e Amigo
Compromisso: - Tornar visível a alegria: saudando algum familiar com quem simpatizemos menos, enviando um email ou sms, com uma mensagem de otimista e de alegria, fazer uma visita a um familiar de quem andamos mais afastados….
Gesto em comunidade: - Oração do Advento/Natal no fim da Eucaristia.
- Continuar a construir o símbolo
  - Paróquia, família de famílias: Encontro com os grupos paroquiais no    Centro Paroquial na tarde do dia 14/12.
Gesto Familiar: - Continuar a construir o símbolo
- Rezar em família a oração proposta, com a TV desligada.
- Colaborar mais e de boa vontade nas pequenas coisas da vida familiar 

A Paróquia ao encontro da Paróquia

 
Vinte colaboradores paroquiais levam a Páróquia à Paróquia nos próximos dias.
Esteja atento à caixa de correio!
Quando não for possível o encontro com a família, a mensagem fica na sua caixa de correio.

A Igreja  sai fora das igrejas. Vai ao encontro das famílias, neste Ano da Família.

No Boletim "Apelo" que lhe é levado com amizade, encontra:
- A oração para a noite de Consoada
- Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz
- Informações sobre o Plano Pastoral Paroquial
- Erros a evitar na educação dos filhos
- Um pedido do Centro Paroquial
- O sentido do presépio
-

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Natal: Bispo de Lamego apela à construção da família de Deus


Diocese de Lamego
O bispo da Diocese de Lamego sustenta na sua mensagem de Natal que o nascimento de Jesus “é a notícia” que pede que a família de Deus seja construída “com mais amor”.
“Vamos todos construir com mais amor a família de Deus” apela D. António Couto entre os votos de um “Santo Natal com Jesus e um Novo Ano cheio das Suas maravilhas”, que extravasa os limites da diocese e não excluí ninguém desde padres a freiras, dos doentes aos idosos e das crianças aos jovens.
Na Mensagem de Natal, enviada à hoje Agência ECCLESIA, o bispo lamecense recorda ao “irmão de dezembro” para que olhe em redor e veja que “já nasceu o dia” que apresenta sinais de “uma roda de alegria”.
“Se não souberes a letra, a música ou a dança, não te admires, porque tudo é novo”, escreve o prelado que pede, a quem não conseguir ver esta alegria, que olhe “apenas com o coração”.
“Há de bater à tua porta uma criança. Deixa-a entrar. Faz-lhe uma carícia. É ela que traz a música e a letra da canção. Ela é a Notícia”, desenvolve D. António Couto.
Até chegar ao nascimento da “criança” que é a “notícia”, o bispo biblista, na mensagem de Natal, recorda ainda passagens do Antigo Testamento, a criação do mundo, Abraão ou Moisés, e, nesta visita guiada que faz pela mão de um anjo, revela que “juntaram-se, entretanto, milhares de anjos deslumbrados”.
“Pus-me todo atento e parabólico, e pude ver o vento que o seu bater de asas produzia, e vi ainda que é essa energia que alumia as casas, muito mais do que qualquer rede de alta tensão ou parque eólico”, escreveu D. António Couto.
 In agência ecclesia

domingo, 14 de dezembro de 2014

REALIZOU-SE A ASSEMBLEIA PAROQUIAL


Na tarde deste dia 14 de dezembro, teve lugar a  Assembleia Paroquial, no Centro Paroquial.
Após a oração do Advento, teve lugar uma pequena exposição, apoiada pelo projetor, sobre a identidadel e missão dos leigos. Seguiu-se o trabalho de grupos. O debate centrou-se em 3 questões como se pode ver acima.
Seguiu-se a apresentação das conclusões do trabalho dos grupos e uma rápida análise sobre assuntos da vida paroquial, mormente as obras do Centro (2ª Fase) e o Plano Pastoral, com ênfase para a Via Sacra pelos povos. Rezaram-se então as Vésperas.
Seguidamente alguns dos presentes visitaram as obras em curso sob a orientação de elementos do Conselho Económico.
O encontro terminou com um lancche-convivio com momemtos de boa disposição e canções.

Conclusões dos trabalhos de grupo
1. As  caraterísticas que o nosso grupo mais valoriza num leigo:
- TESTEMUNHAS DE JESUS, SEM MEDO NEM VERGONHAS
-  PARTICIPANTES NA VIDA DA IGREJA
- EDUCADORES NA FÉ
- CONSTRUTORES DA FAMÍLIAS SEGUNDO O EVANGELHO
- PROGRESSISTAS (no sentido em que não estão acomodados ou presos a tradições, mas se abrem à alegria do Evangelho)
- COERENTES COM A FÉ QUE PROFESSAM
- ALEGRES

2. quais os motivos que levam tantos cristãos leigos  a não exercer a sua missão na Igreja?
- COMODISMO
- RECEIO DE ERRAR
- MAU ACOLHIMENTO (quem está nem sempre recebe com alegria quem chega)
- ALGUMAS LEIS DA IGREJA
- NÃO QUERER ASSUMIR COMPROMISSOS
- VERGONHA
- FALTA DE FORMAÇÃO CRISTÃ
- FALTA DE TOLERÂNCIA ENTRE OS LEIGOS
 3.  Que benefícios colheria a Igreja com uma maior e entusiasta participação dos seus leigos?
- FICAVA MAIS RICA FRATERNALMENTE
- MAIOR DEMONSTRAÇÃON DE AMOR A JESUS
- MAIOR AUTENTICIDADE NA FÉ, ASSUMINDO A EUCARISTIA COMO ENCONTRO VITAL DESSA MESMA FÉ
- SERIA UMA IGREJA MAIS ALEGRE, UNIDA, NOTADA E INFLUENTE
- MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS LEIGOS LEVARIA A UMA REORGANIZAÇÃO DA IGREJA COMO INSTITUIÇÃO, DESCLERICALIZANDO-SE
- SERIA MAIS ALEGRE, ENVOLVENTE, ATRAENTE
-  PROPORCIONARIA MAIS ADESÃO Á FÉ
- COM O EMPENHO DOS LEIGOS, TERÍAMOS UMA IGREJA MAIS CONSTRUTORA DE UM MUNDO MAIS PACÍFICO, JUSTO, HUMANO, CONVIVENTE

sábado, 13 de dezembro de 2014

Os pobres «evangelizam sempre», considera o Papa

News.va
O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que os pobres “evangelizam sempre” e que a opção pelos últimos é “a melhor forma de anunciar hoje ao mundo a alegria do Evangelho”.
“Os pobres evangelizam-nos e evangelizam sempre, comunicam-nos misteriosamente a sabedoria de Deus”, afirmou o Papa na audiência a uma delegação dos “Amigos de Gabriel Rosset” e do “Lar Nossa Senhora dos Sem-teto”, duas associações da diocese francesa de Lyon.
“Agradeço-vos o testemunho de misericórdia, através de tantas ações concretas, gestos simples e calorosos pelos quais aliviais as misérias das pessoas, dando-lhes uma esperança renovada e devolvendo-lhe a dignidade”, afirmou o Francisco.
Para o Papa, “não há melhor forma de anunciar hoje ao mundo a alegria do Evangelho” do que a “opção pelos últimos, por aqueles que a sociedade rejeita e coloca de lado”.
“Aprecio o vosso compromisso junto dos pobres, dos que a sociedade rejeita, que não têm teto nem com o que matar a fome e trabalho e portanto dignidade”, sublinhou Francisco na audiência que decorreu na Sala do Sínodo, no Vaticano.
“O mundo atual precisa urgentemente deste testemunho da misericórdia divina. No momento em que a pessoa humana é muitas vezes marginalizada como inútil porque não é rentável”, sustentou o Papa.
In agência ecclesia

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Nova Direção da Cáritas Diocesana de Lamego

Cáritas
 

Nota da Vigararia Geral


A Vigararia Geral da Diocese de Lamego informa que o Sr. D. António José da Rocha Couto, perante as necessidades pastorais da Diocese e procurando responder às suas exigências, decidiu proceder à nomeação de uma nova Direcção da Caritas Diocesana, representativa dos seis Arciprestados da Diocese, ficando assim constituída:
Presidente: Isabel Duarte Mirandela da Costa, simultaneamente representante do Arciprestado de Lamego;
Ana Maria Guerra, representante do Arcprestado de Armamar/Tarouca;
Jorge Oliveira Pinto, representante do Arciprestado de Castro Daire/Vila Nova de Paiva:
José Dias Gabriel, representante do Arciprestado de Cinfães/Resende;
Isabel Maria Soares Moreira, representante do Arciprestado de Meda/Penedono/São João da Pesqueira/Vila Nova de Foz Côa;
Célia Maria Santos Silva Fernandes, representante do Arciprestado de Moimenta da Beira/Sernancelhe/Tabuaço.
O Senhor D. António manifesta a todos a sua gratidão pela inteira disponibilidade de cada um e deseja-lhes os maiores êxitos nesta sua missão, particularmenrte para bem dos irmãos mais desfavorecidos.
O Senhor Bispo agradece também, em nome da Diocese, todos os serviços prestados pelo anterior Presidente, Pe. Adriano Monteiro Cardoso, pelos restantes membros da Direcção cessante e por todas as pessoas que generosa e desinteressadamente têm prestado a sua colaboração.
 
Lamego, 05 de Dezembro de 2014
Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Documento preparatório para assembleia de bispos em 2015 apresenta 46 perguntas

News.va
O Vaticano apresentou hoje o documento preparatório (‘lineamenta’) para o Sínodo 2015, no qual se apresentam 46 perguntas sobre temas como a pastoral dos divorciados ou acolhimento dos homossexuais, para além das propostas sobre o “Evangelho da Família”.
“A pastoral sacramental em relação aos divorciados recasados precisa de um novo aprofundamento”, assinala o texto, que acrescenta as questões e algumas reflexões ao relatório final da assembleia geral extraordinária do Sínodo que decorreu em outubro deste ano.
O documento pede sugestões para “precaver formas de impedimentos indevidos ou desnecessários”, no caso destas pessoas, que estão atualmente afastadas do acesso à Comunhão.
“Como tornar mais acessíveis e ágeis, de preferência gratuitos, os procedimentos para o reconhecimento dos casos de nulidade?”, é outra das perguntas.
O texto foi enviado às Conferências Episcopais, aos responsáveis dos Institutos Religiosos e aos organismos da Cúria Romana, para recolha de contributos.
“O cuidado pastoral das pessoas com tendência homossexual coloca hoje novos desafios, devido também à maneira como são socialmente propostos os seus direitos”, pode ler-se, na versão original, em italiano, divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé, no qual se fala na necessidade de uma pastoral com a “arte do acompanhamento”.
Os ‘lineamenta’ apelam ainda a um compromisso mais efetivo na “transmissão da vida” e para enfrentar o “desafio da quebra da natalidade”.
“Como é que a Igreja combate a chaga do aborto, promovendo uma cultura eficaz da vida?”, questiona-se.
Os vários organismos que recebem o documento são chamados a envolver, na sua discussão, as comunidades católicas e “instituições académicas, organizações, movimentos laicais e outras instâncias eclesiais”, a fim de “promover uma ampla consulta sobre a família segundo a orientação e o espírito do processo sinodal”.
As perguntas abordam as questões ligadas às uniões de facto e casamentos civis, alertando também para a “difusão do relativismo cultural na sociedade” que leva à “rejeição, por parte de muitos, do modelo de família formado pelo homem e a mulher unidos no vínculo matrimonial e aberto à procriação”.
“Como ajudar quem vive em uniões a decidir-se pelo matrimónio?”, pergunta
Neste sentido, pedem-se “respostas fiéis e corajosas” para um novo anúncio do “Evangelho da Família”, também junto das “situações extremas”.
O documento refere-se à “relevância da vida afetiva”, ao “desejo de família” e à “grandeza e beleza do dom da indissolubilidade” do matrimónio.
O anúncio da mensagem cristã sobre a família implica ainda a luta por “condições para que cada família seja como Deus quer e venha a ser socialmente reconhecida na sua dignidade e missão”.
A este respeito, há um apelo à “denúncia franca dos processos culturais, económicos e políticos que minam a realidade familiar”.
Os ‘lineamenta’ recordam um dos temas mais debatidos na assembleia extraordinária de outubro, a preparação para o matrimónio e o acompanhamento dos casais nos primeiros anos de vida a dois, questionando sobre os “percursos” e propostas de formação que existem.
In agência ecclesia

domingo, 7 de dezembro de 2014

Óh! Como és bela, Mãe Imaculada!

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Oração Mariana com a comunidade


Na tarde de sete de dezembro, véspera da Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, Padroeira de Portugal, o Grupo de Jovens da Paróquia dinamizou um momento de oração com Maria e por Maria.

A comunidade pode participar nas leituras e cânticos através do projetor da Igreja, sempre intervalados por momentos de silêncio. O pároco fez uma pequena reflexão sobre o texto bíblico escolhido, “As Bodas de Caná”, ou os milagres que o amor de Deus, oferecido ao nosso coração, pode realizar na vida das famílias.

Depois, na presença da Senhora da Eucaristia, foi dada a bênção do Santíssimo Sacramento, o “Fruto do ventre sagrado da Virgem puríssima Santa Maria.”
Os presentes apreciaram este momento celebrativo.