terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Enormes multidões e igrejas que fecham


Tenho diante de mim duas notícias de sinal contrário. Uma diz que no passado dia 18 de Janeiro o Papa celebrou a Missa com o maior número de participantes de toda a história – entre 6 e 7 milhões de pessoas; a outra refere que cada vez fecham mais igrejas.

É uma verdade que muitas igrejas – e algumas de grande valor histórico – estão a fechar e mesmo a ser vendidas para outros fins por falta de fiéis que as procurem. Umas vezes é a diminuição de praticantes, mas muitas vezes é mesmo a falta de habitantes nas zonas velhas das cidades ou em aldeias despovoadas. Basta ver o que se tem passado em Coimbra.
A parte histórica da cidade está cheia de igrejas, mas pouca gente mora nessa zona da cidade. As pessoas desde há muitas décadas começaram a construir ou comprar a sua casa na periferia. Daí que já são do meu tempo as paróquias e a construção das igrejas de S. José e de Nossa Senhora de Lurdes. E o Padre Jorge Santos tem em mãos a edificação da Igreja de S. João Baptista.
O mesmo está a suceder com muitas igrejas e capelas do interior serrano da Diocese. E o que se passa em Coimbra passa-se em muitas partes do mundo, sobretudo na Europa, cada vez com menos gente nova. Não desconheço que em muitas partes do mundo os praticantes ou fiéis estão a diminuir, mas noutros lados está florescente a fé. Na África e na Ásia nunca houve tantos católicos e assim se explica a outra notícia publicada em muitos meios de comunicação social: o record batido – e por muito – em Manila, Filipinas.
Não é caso, pois, para desânimos. A Igreja tem a promessa de eternidade: "As portas do inferno não levarão a melhor contra ela", disse Jesus Cristo. O importante é que cada um de nós cumpra as suas obrigações. È disso mesmo que cada um vai dar contas a Deus.
Fonte: aqui

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